quarta-feira, março 26, 2008

A Benedita convida artistas com interesse pela vila a exporem os seus trabalhos!

O projecto Benedita Alter-Ego, uma interessante iniciativa de jovens estudantes finalistas do Externato Cooperativo da Benedita, procura obras de pessoas com uma relação íntima com a Benedita, que se interessem por divulgar a sua arte num fórum, em simultâneo com o FestTeatro (a acontecer de 16 a 18 de Maio de 2008), aproveitando o interesse dos espectadores do Teatro para os fazer alargar os seus horizontes a outras artes.

Saiba mais em: http://alter-ego.blogs.sapo.pt/ .

Contacte: alter.ego.benedita@sapo.pt

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quinta-feira, março 20, 2008

UMA PÁSCOA FELIZ PARA TODOS!

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quinta-feira, março 13, 2008

“O coração tem razões que a razão desconhece…”

Em todas as terras, além festividades, tradições e eventos culturais, existem outras coisas que merecem a nossa atenção.

Quem me conhece sabe que recentemente fui confrontada com perda de uma pessoa muito próxima, o meu Pai.

Quando algo do género acontece na vida de alguém, impõe-se uma questão que está inerente a este facto, o Luto.

Á quem diga que escrever sobre as coisas de que pensamos é uma forma de fazer poesia, dando-lhe com isto um sentido negativo. Eu, por outro lado, digo que é uma maneira de poupar cinquenta euros que seriam gastos numa consulta de psicologia, ou psiquiatria.

A tradição mostra-nos que quando morre alguém próximo, nos devemos vestir de preto, sendo esta uma forma de dizer ao mundo que perdemos alguém.

O preto ou negro lembra-nos o escuro, o desconhecido, o inseguro, mas também o respeito, basta termos em mente o traje do estudante, entre outras coisas.

Como humanos que somos, temos que respeitar as pessoas que se vestem de preto, ou não. Contudo a questão que eu ponho é muito simples, é o facto de me vestir de preto que ajudou o meu pai a calçar-se quando ele precisou? É o facto de me vestir de preto, que mostra os beijos e os abraços que lhe dei? É o facto de me vestir de preto que mostra que não ficou nada por dizer ou por fazer?

NÃO! O que mostra tudo o que disse, é a tranquilidade que sinto dentro de mim por feito tudo o que ele precisou, ter tido a honra de o ter como pai, ter convivido com ele durante vinte seis anos, e isso, na minha opinião, não se vê na cor azul, branca, castanha, etc, que a minha camisola possa ter. Por muito que respeite quem se veste de preto na chamada fase de Luto, já dizia o meu avô, quem vê caras não vê corações.

Teresa Elias

quarta-feira, março 12, 2008

PARABÉNS AO ARMAZÉM DAS ARTES E AO MAGNÍFICO JOSÉ AURÉLIO!

1º aniversário
5 de Abril 2008 às 16h30
O Conselho de Administração do Armazém das Artes Fundação Cultural, tem a alegria de anunciar a comemoração do 1º aniversário da abertura da “Porta das Artes” e dos 50 anos de actividade do Escultor José Aurélio.

Programa:

“50 Fotografias e 1 atelier”

Imagens de Ana Gaiaz, António Guerra, Dinora Severino, João Daniel Ferreira, Jorge Barros, Jorge Vasco, José Afonso Furtado, José Manuel Charters, Marco Tinta, Rosa Reis

“25 Esculturas de José Aurélio”

Doação inicial do fundador ao Armazém das Artes

“Aparelhos de Precisão”

Núcleo museológico com peças do acervo do Armazém das Artes

[as exposições poderão ser visitadas de 5 de Abril a 3 de Agosto de 2008]

E ainda algumas surpresas!

Tel.: 26 259 52 69 geral@armazemdasartes.pt
Rua Eng.º Duarte Pacheco, 38 – 2460-043 Alcobaça

segunda-feira, março 10, 2008

Centro histórico de Cós constituído dentro de um ano

Da Rádio Cister, em notícia também anunciada pelo nosso amigo Mário Bernardes, do Terra de Paixão, retirámos a seguinte:
Centro histórico de Cós constituído dentro de um ano
A delimitação do centro histórico de Cós, em Alcobaça, pode estar concluída dentro de um ano.Alcobaça tem, neste momento, três centros históricos, o que torna o concelho único no país, mas está a trabalhar para ter, pelo menos, mais um. Segundo o vereador do Urbanismo, a aquisição de imóveis e de terrenos na envolvente ao Convento já começou com o objectivo de definir uma zona especial de protecção ao Convento, tal como já acontece em Alcobaça, com o Mosteiro de Santa Maria. A Junta de Freguesia de Cós está bastante confiante no desfecho positivo de um processo que esperou anos. Álvaro Santo admite desconhecer alguns dos planos da Câmara mas diz-se conhecedor do “essencial” que passa pela requalificação de uma área que irá ser inserida em futuros roteiros turísticos oficiais do concelho de Alcobaça. O autarca diz que Cós deve ser visto como um “centro de apoio” à cidade de Alcobaça que se quer afirmar, cada vez mais, como um pólo de atracção turístico. O próximo Quadro Comunitário de Apoios prevê dotações financeiras para requalificações em aglomerados urbanos onde exista património histórico classificado. A Câmara quer aproveitar para fazer uma zona de protecção especial ao Convento, transformando-a em centro histórico.

Sandra Marina

Oferece-nos sobre isto dizer o seguinte:

1. Achamos meritória a intenção da CMA de criar legalmente uma zona histórica, através da elaboração de um Plano que irá ser, como lhe compete, a seu tempo sujeito a um necessário processo de consulta pública;

2. Estamos felizes com esta notícia, esperando que a delimitação da zona se faça com o rigor técnico necessário, e que para tal sejam devidamente consultadas e envolvidas as pessoas e as instituições de Cós. Falamos naturalmente da Junta de Freguesia, da Igreja e de todos aqueles que têm vindo desde há muito a zelar pela preservação do património e a realizar trabalho de pesquisa e investigação histórica sobre o nosso Mosteiro e sua envolvente. Todos terão a ganhar com isso, e concerteza a Câmara Municipal de Alcobaça não perderá aqui em Cós a oportunidade para corrigir alguns aspectos que, em relação a outros projectos concelhios de requalificação, se revelaram menos bem sucedidos;

3. Reafirmamos a nossa total disponibilidade para contribuir positivamente para este projecto pelo qual há muito a população anseia, e que serve não apenas a nossa freguesia mas o Concelho de Alcobaça na sua globalidade. Fazêmo-lo sem qualquer intenção de interferir na vida político-partidária local ou concelhia. Esperamos contudo que o facto de não estarmos ligados a qualquer partido político não nos impeça de exercer o nosso dever de cidadania, participando dentro das nossas possibilidades e capacidades na construção da polis que acima de tudo muito amamos e respeitamos;

4. Apoiamos inequivocamente o nosso presidente da Junta de Freguesia, Álvaro Santo, nesta tarefa de vital importância para a nossa freguesia, para Alcobaça e até para o país que tantas vezes tem dado mostra de desinteresse ou até mesmo de negligência para com o seu vastíssimo patrimonio histórico e cultural. Em particular concordamos inteiramente com a sua visão para Cós:
Cós deve ser visto como um “centro de apoio” à cidade de Alcobaça que se quer afirmar, cada vez mais, como um pólo de atracção turístico.

5. Vamos pois ao trabalho e que Deus nos guie e dê forças para continuarmos a lutar pela nossa terra.

Raquel Romão
Valdemar Rodrigues





domingo, março 09, 2008

Hospital de Alcobaça: o presente e o futuro











Raquel Romão


Por diversas vezes tenho tido contacto com o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, o hospital de Alcobaça, a funcionar num edifício com mais de 100 anos, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça. O edifício é pouco moderno, o espaço não abunda, o quadro médico estará porventura deficitário em número e em algumas especialidades importantes, mas o facto é que sempre que ali me desloquei pude verificar a grande competência de médicos, enfermeiros e auxiliares de saúde, bem como a excelência dos serviços e dos cuidados de saúde prestados aos utentes. Há cerca de um mês uma fantástica equipa de serviço nas urgências salvou a vida de um familiar próximo que muito amo e estou-lhes por isso, como não poderia deixar de ser, eternamente agradecida. A excelência deste hospital de que me orgulho como alcobacense foi oficialmente reconhecida num estudo feito para a Direcção-Geral da Saúde em 2005, temdo-lhe sido atribuída a nota mais elevada em matéria de eficiência e qualidade de serviços prestados, num conjunto de vários hospitais congéneres de todo o país. Este resultado devia levar-nos a concluir aquilo que afinal parece óbvio: são as pessoas, os técnicos de saúde, que fazem sobretudo a qualidade de um hospital. É o software muito mais do que o hardware, que leva a resultados destes, ainda para mais quando se comparam hospitais com hardware semelhante, como se fez no referido estudo. Porém, como vem sendo já um hábito, as preocupações do governo oscilam entre o hardware e o chamado software de gestão, este último visando supostamente reduzir a despesa do Estado com o Serviço Nacional de Saúde, o que pretende conseguir através da “optimização do sistema” (leia-se o encerramento de serviços de urgência, de maternidades e unidades de saúde com um número de utentes considerado, na óptica da eficiência económica, como insuficiente) e do maior envolvimento dos privados no (muito delicado) sector da saúde.

O hospital de Alcobaça está, segundo dizem, condenado ao desaparecimento. Para ser substituído por uma nova unidade hospitalar moderna de grandes dimensões a localizar ao que tudo indica em Alfeizerão, no extremo sul do concelho de Alcobaça. A cidade de Alcobaça e as freguesias a norte do concelho actualmente servidas pelo hospital de Alcobaça irão ser prejudicadas, com tempos de deslocação que poderão rondar os 25 a 30 minutos até ao novo hospital. Tal significa para a cidade de Alcobaça e para as freguesias afectadas um prejuízo que se poderá traduzir num maior número de mortes por ano de pessoas a necessitarem com urgência de cuidados de saúde. Nada disto é porém novo no país, pois vem ao encontro das políticas de saúde que têm vindo a ser promovidas pelos sucessivos governos PS e PSD. Para os privados, interessados como estão no “negócio da saúde”, será porventura vantajosa a construção do novo hospital Oeste-Norte, cujo “software de gestão ainda se desconhece mas que não será muito difícil de adivinhar. O que sei é não devia caber aos políticos zelar pelos interesses dos privados, mas sim pelo bem comum, e em particular pela saúde visto tratar-se de um bem essencial, indispensável ao exercício da cidadania. Seria por isso bom que os munícipes alcobacenses soubessem qual a posição final dos políticos (e partidos) locais face ao mais que provável encerramento do hospital de Alcobaça, coisa que a acontecer eu naturalmente muito lamentarei.

Seria a meu ver essencial que se percebesse exactamente porque razão o actual hospital de Alcobaça funciona. dentro das suas possibilidades, tão bem. Eu digo-vos que prefiro muitos pequenos hospitais, próximos das populações que servem e dotados de pequenas equipas de grandes técnicos de saúde; do que poucos e grandes hospitais impessoais e distantes, com centenas de técnicos de saúde proletarizados que não chegam sequer a conhecer-se uns aos outros e a criar entre si um verdadeiro espírito de equipa e de missão, essenciais para que possam fazer bem o seu trabalho. O erro será certamente meu por ver assim as coisas, de uma forma tão próxima e familiar, mas o tempo me dirá se tenho ou não razão.


Cós, 8 de Março de 2008

domingo, março 02, 2008

Diferenças entre Monjas e Freiras; Mosteiros e Conventos

Diferenças entre Monjas e Freiras...


Em rigor de termos a palavra Monja é reservada às religiosas das Ordens Monásticas, isto é, Beneditinas, Cistercienses, Cartuxas, etc.

As Monjas são em regra auto-suficientes, ou seja subsistem por si próprias, trabalhando manualmente e/ou intelectualmente.

A palavra Freira aplica-se às religiosas das restantes Ordens religiosas que não são Monásticas, como por exemplo as Franciscanas, Agostinianas, Dominicanas, etc.

As Freiras vivem da caridade, obtendo ajudas externas.

As Monjas andam sempre de sapatos fechados, ao passo que as Freiras calçam geralmente sandálias. Sobre os hábitos das Monjas cisterciences de Cós vejam-se as imagens guardadas aqui.

Os Mosteiros (como foi o caso do nosso Mosteiro de Cós, da Ordem feminina de Cister) são as casas das Ordens Monásticas; os Conventos são as casas das demais Ordens Não Monásticas.

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