Bibliografia sobre Cós
Infelizmente a bibliografia sobre Cós e a história do seu Mosteiro é ainda bastante escassa e fragmentária, situação esta que gostaríamos de ver no futuro bastante melhorada, por exemplo através do estímulo à produção de teses de mestrado e doutoramento, bem como outros trabalhos de carácter científico, junto da população universitária. O PRADBA 2007, na sua modalidade de Ensaio, visou tembém esse objectivo, e esperamos que a adesão a tal área seja significativa.
É por outro lado já bastante expressiva a quantidade de informação recolhida pelo Bazar das Monjas, na sua maioria artigos, cópias de manuscritos ou partes de obras de maior abrangência. Dos livros publicados especificamente sobre Cós são de destacar os do monge cisterciense Dom Maur Cocheril (Les Azulejos de l'Abbaye Cistercienne de Cós, en Estremadura, edição de 1974, e Note Sur la Décoration de L'Église de L'Abbaye Cistercienne de Santa Maria de Cós, Alcobaça, edição de 1983) e de Cristina Maria André de Pina e Sousa e Saul António Gomes (Intimidade e Encanto: O Mosteiro Cisterciense de Sta. Maria de Cós, edição de 1998, obra que seia distinguida no ano seguinte com o Prémio Gulbenkian de Ciência).
Sobre a Lenda da Nossa Senhora da Luz, existe um relato da autoria de José Francisco Barreiros Callado, originalmente datado de Junho de 1890, e que veio posteriormente a ser por diversas vezes editado. A 4ª edição deste texto mostra-nos um livrinho de pequeno formato, editado em 1983 pela Tipografia Alcobacense.
Para o público mais jovem, é de referir um trabalho interessantíssimo levado a efeito durante os anos de 1993 e 1995 pelos professores e alunos das escolas do 1º Ciclo de Cós e Castanheira, intilulado "Valos Falar da Nossa Terra", e que deu origem a um pequeno livrinho com o mesmo título, então publicado com o apoio da Junta de Freguesia de Cós. A escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de Cós entretanto encerrou, sintoma da desertificação humana que vai grassando pelas aldeias do nosso país, e os poucos jovens que ainda temos aprendem hoje a conhecer a sua terra muito graças à acção pedagógica desse magnífico Agrupamento 522 de Escuteiros de Cós.
Muitas outras obras de âmbito temático ou geográfico mais alargado abordam aspectos vários referentes a Cós e/ou à sua freguesia, como é disso exemplo o livro Seiva Sagrada: a Agricultura na Região de Alcobaça - Notas Históricas, de Pedro Gomes Barbosa e Maria da Luz Moreira, publicado em 2006. Ou o Roteiro Cultural da Região de Alcobaça: a Oeste da Serra dos Candeeiros, publicado em 2001 pela ADEPA. Maria Zulmira Marques tem também diversos livros publicados sobre aspectos etnográficos e históricos do concelho de Alcobaça, e onde aparecem por vezes referências a Cós.
Convém porém não esquecermos que o conhecimento da vida cisterciense, dos monges e das monjas da Ordem de Cister, além de fundamental para se compreender a história dos Mosteiros de Cós e de Alcobaça, implica alargarmos os nossos horizontes de leitura e vermos como viviam e sentiam de facto as comunidades monásticas cistercienses, em Portugal e nos muitos países europeus onde se erguem ainda as suas belíssimas abadias (e não somente as ruínas destas, como sucede frequentemente). Neste caso a bibliografia já é bastante mais vasta, e até alguma dela de grande pormenor científico. Não cabe pois aqui sequer tentarmos referi-la na sua extensão. Referiremos apenas algumas obras que põem em evidência um aspecto que é por vezes ignorado: o da espiritualidade e da profunda entrega a Deus dos monges e das monjas de Cister.
Relativamente às comunidades monásticas femininas, o nosso querido amigo Professor Gérard Leroux, eminente especialista europeu da Ordem de Cister e um apaixonado pelos Mosteiros de Alcobaça e de Cós, facultou-nos, entre outras, a obra Les Moniales Cisterciennes, em quatro volumes profusamente ilustrados, datada de 1987 e editada pela Comissão para a História da Ordem de Cister (Commission pour l'Histoire de l'Ordre de Cîteaux), sob a orientação científica do Padre Jean de la Croix Bouton, da Abadia de Aiguebelle, em França.
A quem estivaer pois interessado em saber mais sobre Cós não hesite em contactar-nos. Ou em participar numa das nossas visitas guiadas ao Mosteiro.
Sobre a Lenda da Nossa Senhora da Luz, existe um relato da autoria de José Francisco Barreiros Callado, originalmente datado de Junho de 1890, e que veio posteriormente a ser por diversas vezes editado. A 4ª edição deste texto mostra-nos um livrinho de pequeno formato, editado em 1983 pela Tipografia Alcobacense.
Para o público mais jovem, é de referir um trabalho interessantíssimo levado a efeito durante os anos de 1993 e 1995 pelos professores e alunos das escolas do 1º Ciclo de Cós e Castanheira, intilulado "Valos Falar da Nossa Terra", e que deu origem a um pequeno livrinho com o mesmo título, então publicado com o apoio da Junta de Freguesia de Cós. A escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de Cós entretanto encerrou, sintoma da desertificação humana que vai grassando pelas aldeias do nosso país, e os poucos jovens que ainda temos aprendem hoje a conhecer a sua terra muito graças à acção pedagógica desse magnífico Agrupamento 522 de Escuteiros de Cós.
Muitas outras obras de âmbito temático ou geográfico mais alargado abordam aspectos vários referentes a Cós e/ou à sua freguesia, como é disso exemplo o livro Seiva Sagrada: a Agricultura na Região de Alcobaça - Notas Históricas, de Pedro Gomes Barbosa e Maria da Luz Moreira, publicado em 2006. Ou o Roteiro Cultural da Região de Alcobaça: a Oeste da Serra dos Candeeiros, publicado em 2001 pela ADEPA. Maria Zulmira Marques tem também diversos livros publicados sobre aspectos etnográficos e históricos do concelho de Alcobaça, e onde aparecem por vezes referências a Cós.
Convém porém não esquecermos que o conhecimento da vida cisterciense, dos monges e das monjas da Ordem de Cister, além de fundamental para se compreender a história dos Mosteiros de Cós e de Alcobaça, implica alargarmos os nossos horizontes de leitura e vermos como viviam e sentiam de facto as comunidades monásticas cistercienses, em Portugal e nos muitos países europeus onde se erguem ainda as suas belíssimas abadias (e não somente as ruínas destas, como sucede frequentemente). Neste caso a bibliografia já é bastante mais vasta, e até alguma dela de grande pormenor científico. Não cabe pois aqui sequer tentarmos referi-la na sua extensão. Referiremos apenas algumas obras que põem em evidência um aspecto que é por vezes ignorado: o da espiritualidade e da profunda entrega a Deus dos monges e das monjas de Cister.
Relativamente às comunidades monásticas femininas, o nosso querido amigo Professor Gérard Leroux, eminente especialista europeu da Ordem de Cister e um apaixonado pelos Mosteiros de Alcobaça e de Cós, facultou-nos, entre outras, a obra Les Moniales Cisterciennes, em quatro volumes profusamente ilustrados, datada de 1987 e editada pela Comissão para a História da Ordem de Cister (Commission pour l'Histoire de l'Ordre de Cîteaux), sob a orientação científica do Padre Jean de la Croix Bouton, da Abadia de Aiguebelle, em França.
A quem estivaer pois interessado em saber mais sobre Cós não hesite em contactar-nos. Ou em participar numa das nossas visitas guiadas ao Mosteiro.
Etiquetas: História de Cós
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