segunda-feira, março 10, 2008

Centro histórico de Cós constituído dentro de um ano

Da Rádio Cister, em notícia também anunciada pelo nosso amigo Mário Bernardes, do Terra de Paixão, retirámos a seguinte:
Centro histórico de Cós constituído dentro de um ano
A delimitação do centro histórico de Cós, em Alcobaça, pode estar concluída dentro de um ano.Alcobaça tem, neste momento, três centros históricos, o que torna o concelho único no país, mas está a trabalhar para ter, pelo menos, mais um. Segundo o vereador do Urbanismo, a aquisição de imóveis e de terrenos na envolvente ao Convento já começou com o objectivo de definir uma zona especial de protecção ao Convento, tal como já acontece em Alcobaça, com o Mosteiro de Santa Maria. A Junta de Freguesia de Cós está bastante confiante no desfecho positivo de um processo que esperou anos. Álvaro Santo admite desconhecer alguns dos planos da Câmara mas diz-se conhecedor do “essencial” que passa pela requalificação de uma área que irá ser inserida em futuros roteiros turísticos oficiais do concelho de Alcobaça. O autarca diz que Cós deve ser visto como um “centro de apoio” à cidade de Alcobaça que se quer afirmar, cada vez mais, como um pólo de atracção turístico. O próximo Quadro Comunitário de Apoios prevê dotações financeiras para requalificações em aglomerados urbanos onde exista património histórico classificado. A Câmara quer aproveitar para fazer uma zona de protecção especial ao Convento, transformando-a em centro histórico.

Sandra Marina

Oferece-nos sobre isto dizer o seguinte:

1. Achamos meritória a intenção da CMA de criar legalmente uma zona histórica, através da elaboração de um Plano que irá ser, como lhe compete, a seu tempo sujeito a um necessário processo de consulta pública;

2. Estamos felizes com esta notícia, esperando que a delimitação da zona se faça com o rigor técnico necessário, e que para tal sejam devidamente consultadas e envolvidas as pessoas e as instituições de Cós. Falamos naturalmente da Junta de Freguesia, da Igreja e de todos aqueles que têm vindo desde há muito a zelar pela preservação do património e a realizar trabalho de pesquisa e investigação histórica sobre o nosso Mosteiro e sua envolvente. Todos terão a ganhar com isso, e concerteza a Câmara Municipal de Alcobaça não perderá aqui em Cós a oportunidade para corrigir alguns aspectos que, em relação a outros projectos concelhios de requalificação, se revelaram menos bem sucedidos;

3. Reafirmamos a nossa total disponibilidade para contribuir positivamente para este projecto pelo qual há muito a população anseia, e que serve não apenas a nossa freguesia mas o Concelho de Alcobaça na sua globalidade. Fazêmo-lo sem qualquer intenção de interferir na vida político-partidária local ou concelhia. Esperamos contudo que o facto de não estarmos ligados a qualquer partido político não nos impeça de exercer o nosso dever de cidadania, participando dentro das nossas possibilidades e capacidades na construção da polis que acima de tudo muito amamos e respeitamos;

4. Apoiamos inequivocamente o nosso presidente da Junta de Freguesia, Álvaro Santo, nesta tarefa de vital importância para a nossa freguesia, para Alcobaça e até para o país que tantas vezes tem dado mostra de desinteresse ou até mesmo de negligência para com o seu vastíssimo patrimonio histórico e cultural. Em particular concordamos inteiramente com a sua visão para Cós:
Cós deve ser visto como um “centro de apoio” à cidade de Alcobaça que se quer afirmar, cada vez mais, como um pólo de atracção turístico.

5. Vamos pois ao trabalho e que Deus nos guie e dê forças para continuarmos a lutar pela nossa terra.

Raquel Romão
Valdemar Rodrigues