Sobre o lugar onde foi sepultada Dona Benta de Aguiar, Abadessa de Cós (1530-1578)
Este postal visa esclarecer uma dúvida que persiste: onde foi de facto sepultada D. Benta de Aguiar. Isto porque os historiadores Cristina de Pina e Sousa e Saul António Gomes no seu livro "Intimidade e Encanto" (Edições Magno, Leiria, 1998) referem, na pág. 89 do seu trabalho, que:
"(...) O epitáfio de D. Benta de Aguiar, sepultada no centro do coro monástico em 1578, onde recebia frequentemente a veneração piedosa das monjas (...)"
Tal afirmação é contudo incorrecta. No mesmo livro os autores apresentam, nas pp. 263-4, um documento da autoria do padre Jorge Cardoso (a indicação de Frei não é apropriada, tal cmo nos foi gentilmente indicado pelo Prof. Gérard Leroux) no qual se refere, a propósito de D. Benta de Aguiar, Abadessa de Cós), o seguinte:
(...) Causou seu tranzito em todos grande sentimento, por ser pessoa tan sancta, e amiga de Deos, e com o mesmo se lhe deu honorifica sepultura no Capítulo, onde por vezes a tem honrado, e acreditado o Ceo com particulares maravilhas.//
Assim, como sucedia com todas as abadessas, D. Benta, foi sepultada na Sala do Capítulo, edifício entretanto destruído e que ficaria situado algures entre a Cerca monástica e a Igreja do Mosteiro. Fica pois reposta a verdade histórica.
O Bazar das Monjas, que no Regulamento do PRADBA 2007 induziu os concorrentes no erro em que também fora induzido, apresenta assim publicamente as suas desculpas.
Assim, como sucedia com todas as abadessas, D. Benta, foi sepultada na Sala do Capítulo, edifício entretanto destruído e que ficaria situado algures entre a Cerca monástica e a Igreja do Mosteiro. Fica pois reposta a verdade histórica.
O Bazar das Monjas, que no Regulamento do PRADBA 2007 induziu os concorrentes no erro em que também fora induzido, apresenta assim publicamente as suas desculpas.
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