“O coração tem razões que a razão desconhece…”
Em todas as terras, além festividades, tradições e eventos culturais, existem outras coisas que merecem a nossa atenção.
Quem me conhece sabe que recentemente fui confrontada com perda de uma pessoa muito próxima, o meu Pai.
Quando algo do género acontece na vida de alguém, impõe-se uma questão que está inerente a este facto, o Luto.
Á quem diga que escrever sobre as coisas de que pensamos é uma forma de fazer poesia, dando-lhe com isto um sentido negativo. Eu, por outro lado, digo que é uma maneira de poupar cinquenta euros que seriam gastos numa consulta de psicologia, ou psiquiatria.
A tradição mostra-nos que quando morre alguém próximo, nos devemos vestir de preto, sendo esta uma forma de dizer ao mundo que perdemos alguém.
O preto ou negro lembra-nos o escuro, o desconhecido, o inseguro, mas também o respeito, basta termos em mente o traje do estudante, entre outras coisas.
Como humanos que somos, temos que respeitar as pessoas que se vestem de preto, ou não. Contudo a questão que eu ponho é muito simples, é o facto de me vestir de preto que ajudou o meu pai a calçar-se quando ele precisou? É o facto de me vestir de preto, que mostra os beijos e os abraços que lhe dei? É o facto de me vestir de preto que mostra que não ficou nada por dizer ou por fazer?
NÃO! O que mostra tudo o que disse, é a tranquilidade que sinto dentro de mim por feito tudo o que ele precisou, ter tido a honra de o ter como pai, ter convivido com ele durante vinte seis anos, e isso, na minha opinião, não se vê na cor azul, branca, castanha, etc, que a minha camisola possa ter. Por muito que respeite quem se veste de preto na chamada fase de Luto, já dizia o meu avô, quem vê caras não vê corações.
Teresa Elias
Quem me conhece sabe que recentemente fui confrontada com perda de uma pessoa muito próxima, o meu Pai.
Quando algo do género acontece na vida de alguém, impõe-se uma questão que está inerente a este facto, o Luto.
Á quem diga que escrever sobre as coisas de que pensamos é uma forma de fazer poesia, dando-lhe com isto um sentido negativo. Eu, por outro lado, digo que é uma maneira de poupar cinquenta euros que seriam gastos numa consulta de psicologia, ou psiquiatria.
A tradição mostra-nos que quando morre alguém próximo, nos devemos vestir de preto, sendo esta uma forma de dizer ao mundo que perdemos alguém.
O preto ou negro lembra-nos o escuro, o desconhecido, o inseguro, mas também o respeito, basta termos em mente o traje do estudante, entre outras coisas.
Como humanos que somos, temos que respeitar as pessoas que se vestem de preto, ou não. Contudo a questão que eu ponho é muito simples, é o facto de me vestir de preto que ajudou o meu pai a calçar-se quando ele precisou? É o facto de me vestir de preto, que mostra os beijos e os abraços que lhe dei? É o facto de me vestir de preto que mostra que não ficou nada por dizer ou por fazer?
NÃO! O que mostra tudo o que disse, é a tranquilidade que sinto dentro de mim por feito tudo o que ele precisou, ter tido a honra de o ter como pai, ter convivido com ele durante vinte seis anos, e isso, na minha opinião, não se vê na cor azul, branca, castanha, etc, que a minha camisola possa ter. Por muito que respeite quem se veste de preto na chamada fase de Luto, já dizia o meu avô, quem vê caras não vê corações.
Teresa Elias
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