Cantinho da Poesia
Uma leitora assídua do nosso blog, a Fany, enviou-nos dois poemas muito belos que decidimos partilhar aqui convosco. Eles representam um hino à defesa e valorização do nosso ambiente. Obrigados à Fany pela sua amizade, e votos de que continue a dar às palavras esse sentido essencial de beleza de que tanto vamos precisando...
DOCE LAMENTO
Num cantinho abençoado
Pertinho da beira-mar
Vivia uma donzela,
Muito alva e muito bela,
Translúcida ao seu olhar
Ela, era a FONTE,
Formosa no seu cantar!
Suas lágrimas corriam,
Deslizavam e fugiam,
De amor e de pesar.
Outrora fora muito amada
Por namorados, aos pares.
Hoje está bem desprezada,
E já nem é visitada,
Não ouvem os seus cantares.
E um dia...
Chorou,
Chorou,
Até que quase secou.
O velho RIO ali perto
Escutou o seu lamento
E ofereceu suas águas
Para calar esse tormento.
Doce rio, eu te agradeço.
Mal te ouço, estás doente?
Que é feito do teu vigor,
Das tuas margens em flor
Dos risos na nossa gente?
Afastaram-se de mim
Não sirvo para mais nada
Estou sujo e abandonado,
Nunca fui tão humilhado,
Saudades da criançada!
Junta-te a mim e cantemos
Alguém nos irá ouvir
Pois tudo o que nós queremos,
É tão pouco, bem sabemos
É voltarmos a SORRIR!
FEITIÇO
O Sol perguntou à Lua
Se o queria namorar
Mas a Lua que é matreira,
Pensou que era brincadeira,
E fugiu no seu luar...
O de Agosto?
É que nem pensar!
Pois um luar como esse,
Qualquer planeta agradece,
E faz o Homem sonhar.
E o Sol perguntou à Terra
Pela sua bela amada.
E a Terra já zangada,
Responde de voz irritada:
A Lua?
São fases...
Ela brinca aos namorados,
Deixa-os bem enfeitiçados,
E depois fá-los lunar...
Nem queiras experimentar!
Mas o Sol enfeitiçado
Não acata este recado
E murmura enamorado:
Vem daí sua marota
Não me deixes a sofrer
Vou perder o meu calor
Com falta do teu amor
Deixo a Terra arrefecer!
Arrefecer?
Julgas-me mal informada!
Quem é que anda “lunário”,
Neste sistema planetário,
E deixa a Terra queimada?
E como és temperamental
És o causador principal
Do aquecimento global!
Com esta ausência de amor
O Sol toldou-se de rubro
Fica bem incandescente,
Zanga-se com toda a gente,
E faz diabruras ao Mundo.
Então a Terra interveio
Para evitar calamidades.
Chamou os dois à razão
E disse algumas verdades:
Deixem de lado as vaidades!
Não deixem os homens sofrerem
Nem fauna e flora morrerem
Devido às vossas maldades
E desde então...
Sol a Lua de mãos dadas
Interagem com saber
E como respeitam a Terra
Prometem tudo esquecer
Não querem de modo algum,
Ser causadores em comum
Ver o Mundo perecer.
Num cantinho abençoado
Pertinho da beira-mar
Vivia uma donzela,
Muito alva e muito bela,
Translúcida ao seu olhar
Ela, era a FONTE,
Formosa no seu cantar!
Suas lágrimas corriam,
Deslizavam e fugiam,
De amor e de pesar.
Outrora fora muito amada
Por namorados, aos pares.
Hoje está bem desprezada,
E já nem é visitada,
Não ouvem os seus cantares.
E um dia...
Chorou,
Chorou,
Até que quase secou.
O velho RIO ali perto
Escutou o seu lamento
E ofereceu suas águas
Para calar esse tormento.
Doce rio, eu te agradeço.
Mal te ouço, estás doente?
Que é feito do teu vigor,
Das tuas margens em flor
Dos risos na nossa gente?
Afastaram-se de mim
Não sirvo para mais nada
Estou sujo e abandonado,
Nunca fui tão humilhado,
Saudades da criançada!
Junta-te a mim e cantemos
Alguém nos irá ouvir
Pois tudo o que nós queremos,
É tão pouco, bem sabemos
É voltarmos a SORRIR!
FEITIÇO
O Sol perguntou à Lua
Se o queria namorar
Mas a Lua que é matreira,
Pensou que era brincadeira,
E fugiu no seu luar...
O de Agosto?
É que nem pensar!
Pois um luar como esse,
Qualquer planeta agradece,
E faz o Homem sonhar.
E o Sol perguntou à Terra
Pela sua bela amada.
E a Terra já zangada,
Responde de voz irritada:
A Lua?
São fases...
Ela brinca aos namorados,
Deixa-os bem enfeitiçados,
E depois fá-los lunar...
Nem queiras experimentar!
Mas o Sol enfeitiçado
Não acata este recado
E murmura enamorado:
Vem daí sua marota
Não me deixes a sofrer
Vou perder o meu calor
Com falta do teu amor
Deixo a Terra arrefecer!
Arrefecer?
Julgas-me mal informada!
Quem é que anda “lunário”,
Neste sistema planetário,
E deixa a Terra queimada?
E como és temperamental
És o causador principal
Do aquecimento global!
Com esta ausência de amor
O Sol toldou-se de rubro
Fica bem incandescente,
Zanga-se com toda a gente,
E faz diabruras ao Mundo.
Então a Terra interveio
Para evitar calamidades.
Chamou os dois à razão
E disse algumas verdades:
Deixem de lado as vaidades!
Não deixem os homens sofrerem
Nem fauna e flora morrerem
Devido às vossas maldades
E desde então...
Sol a Lua de mãos dadas
Interagem com saber
E como respeitam a Terra
Prometem tudo esquecer
Não querem de modo algum,
Ser causadores em comum
Ver o Mundo perecer.
Etiquetas: Amigos e Carinhos
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