domingo, novembro 05, 2006

POEXIA - Mostra de Poesia Experimental de Armando Macatrão


Exposição patente de 2 a 17 de Dezembro de 2006
Diariamante das 12 às 24 horas
Entrada Livre
Encerra às Segundas-Feiras


Sobre o Autor


Armando Sales Macatrão nasceu na vila da Nazaré no dia 1 de Outubro de 1957, localidade onde actualmente reside. Viveu boa parte da sua vida no Canadá, com passagem pela França. Professor de língua inglesa, tem vários livros publicados na área da poesia, tendo em 1988 publicado a sua primeira obra, Expressões da Nazareth.

O trabalho poético do autor reparte-se pelos domínios da poesia lírica, da poesia experimental, poesia científica e de ficção. No dia 21 de Março de 2004, Armando Macatrão exibiu no areal da praia da Nazaré o maior poema experimental alguma vez realizado em Portugal, com 85 metros de comprimento por 59 metros de largura.


A Poesia Experimental

A poesia experimental é essencialmente característica da segunda metade do século XX e segue uma orientação no sentido de experimentar ou construir objectos poéticos dando importância às intuições e à sua relação dialéctica com os signos. Esta poesia é caracterizada igualmente pelo automatismo surrealista e por uma análise aplicada às estruturas morfológicas e sintácticas, à rima, às analogias verbais, à distribuição visual dos espaços e dos caracteres gráficos. A principal tendência da poesia experimental é para explorar ao máximo as possibilidades estruturais de um dado material artístico independentemente de qualquer intenção significativa. As principais influências da poesia experimental portuguesa encontram-se nas experiências matemático-combinatórias de Max Bense, nas reflexões de Mallarmé, nas tentativas de Ezra Pound no sentido de assimilar os recursos da escrita e na teoria de W. Empson sobre a ambiguidade poética, sendo que estas influências convergem nos actuais teorizadores e críticos portugueses da poesia experimental, tais como: Melo e Castro, Ana Hatherly, M. S. Lourenço, Gastão Cruz, António Ramos Rosa e o próprio Herberto Helder.

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