quarta-feira, fevereiro 20, 2008

.:: A QUIMERA DO OURO de Charles Chaplin :: 26 de Fevereiro :: Cine-Teatro de Alcobaça ::


CICLOS DE CINEMA 2008

MODERNOS SÃO OS CLÁSSICOS

A QUIMERA DO OURO

VERSÃO RESTAURADA DIGITAL EM 35 MM

TÍTULO ORIGINAL: THE GOLD RUSH

DE CHARLES CHAPLIN

26 FEVEREIRO :: 14H 30 E 21H 30

"Modernos São os Clássicos" é um ciclo de reposições a decorrer no Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça durante o ano inteiro de 2008 e com uma sessão mensal dedicada a alguns dos maiores clássicos da história do cinema.

Empenhado em evocar a obra dos mais importantes nomes da Sétima Arte, esta organização tenta contrariar a ideia da modernidade como uma mera "condição do presente" rigidamente centrada nos códigos de produção actual (isto quando sabemos que o verdadeiro cinema moderno nasceu há várias décadas atrás), mostrando-o através de cineastas incontornáveis como Charles Chaplin, Jacques Tati, Federico Fellini, Alfred Hitchcock, Michelangelo Antonioni, entre outros.

Prosseguindo o ciclo dedicado a Charles Chaplin, no próximo dia 26 de Fevereiro o programa apresenta "A Quimera do Ouro", obra realizada em 1925 e que era para o cineasta britânico o "filme pelo qual gostaria de ser recordado". É uma das maiores comédias de Chaplin e também um dos 100 melhores filmes americanos, segundo o American Film Institute. Em A QUIMERA DO OURO, o "Vagabundo" vai à procura de fortuna no Yukon e atravessa momentos difíceis que transforma, como sempre, em episódios de bom humor. A QUIMERA DO OURO estreou em 1927 no Cinema Tivoli e foi reposto, em 1961, no Cinema São João, no Porto.

Cada sessão mensal (o programa prevê agendar um filme sempre às terças) terá a presença de um crítico de cinema para debate com o público no final da sessão.

Pode ver o trailer de "A Quimera do Ouro" aqui:

http://www.spike.com/video/2672923


COISAS DE JAZZ DE JOSÉ ALBERTO VASCO NO FOYER DO CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA

Entre 25 de FEVEREIRO e 25 de MARÇO de 2008 vai ser apresentada, no FOYER do CINE-TEATRO de ALCOBAÇA, a exposição COISAS DE JAZZ DE JOSÉ ALBERTO VASCO, que apresentará objectos de colecção daquele conhecido melómano alcobacense como discos, revistas, pinturas, programas, bilhetes, cartazes de concertos e até mesmo um espaço dedicado à história do jazz em Alcobaça.

JOSÉ ALBERTO VASCO foi um dos autores e apresentadores do programa NÃO É SÓ JAZZ, na RÁDIO CISTER, de ALCOBAÇA (entre 1987 e 1991), tendo então sido também autor de uma crónica mensal, sob o mesmo título, no jornal A VOZ DE ALCOBAÇA. Foi co-organizador do festival ALCOA JAZZ 93, organizado pelo JAZZ BEN BAR, em ALCOBAÇA, com o qual colaborou também, durante alguns anos, na organização de concertos de jazz avulso. Integrou o júri do CONCURSO NOVAS BANDAS DE JAZZ, organizado em 2001, pelo PARLATÓRIO CAFÉ, em ALCOBAÇA. Tem apresentado DJ/Sets Jazz ("Jazz Que é Jazz e Jazz Que Não é Jazz" ou "Ok! Do You Want Something Jazzy?", entre outros) na FEIRA DO LIVRO DE ALCOBAÇA e em bares daquela cidade como o BEN ALMANZOR, o CLINIC e o PARLATÓRIO CAFÉ.

A apresentação daquela exposição complemementará um período que vai ficar assinalado por uma aliciante programação centrada no jazz, a apresentar no grande auditório do CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA. Os pratos fortes dessa programação serão vários, destacando-se mais uma passagem do festival itinerante IN JAZZ/JAZZ EM PORTUGUÊS por ALCOBAÇA, em cujo âmbito, se registarão actuações do pianista BERNARDO SASSETTI, a solo, em 29 de FEVEREIRO, e da cantora MARIA JOÃO, em quarteto, em 1 de MARÇO. O ramalhete em termos de concertos de jazz neste final de Inverno em Alcobaça ficará muitíssimo bem composto em 15 de MARÇO, com uma actuação da cantora norte-americana STACEY KENT no mesmíssimo grande auditótio do CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA. Tudo a não perder!

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sábado, fevereiro 16, 2008

In memoriam de Joaquim Elias Jorge (1949-2008)

In memoriam de Joaquim Elias Jorge
(10 de Abril de 1949- 13 de Fevereiro de 2008)
Fazei-me o favor de serdes felizes” - era com esta frase que o nosso querido e eterno amigo Joaquim Elias Jorge costumava despedir-se quando por entrementes nos deixava. Como se a nossa felicidade, a nossa alegria, fossem para ele as coisas mais importantes que tivéssemos para lhe dar. E eram. Pois sofria quando nós sofríamos, e exultava quando pressentia a felicidade no nosso rosto. E nunca por um momento abandonou a Esperança, essa luzente virtude cristã que nos permite vencer as piores batalhas e que resplandece mesmo nas noites mais escuras. O Joaquim Elias Jorge foi militar e escuteiro, e a sua profunda fé e formação cristãs faziam com que amasse a sua terra, a família e os seus amigos e companheiros de uma forma a todos os níveis exemplar, pois tudo irradiava dele naturalmente e com profundo sentido de humanismo cristão. Nos últimos anos o nosso querido J. Elias Jorge (era assim que ele assinava os textos que se foram publicando ultimamente sobre a freguesia de Cós em vários órgãos da imprensa local e regional) acompanhou-nos quase diariamente no Bazar das Monjas, projecto que muito fica a dever-lhe e ao qual aderiu com enorme entusiasmo e verdadeiro sentido de missão. Como um bom militar, dir-se-ia, pois a guerra ensina coisas que jamais esquecem. Como esse dever de solidariedade que tantas vezes a nossa sociedade vai desleixando. Mas fazia-o também com uma paixão de criança, tão bela e tão pura que nem os corações mais duros conseguiam ser-lhe indiferentes. Uma paixão por assim dizer contagiante. Joaquim Elias Jorge faleceu Quarta-Feira, dia 13 de Fevereiro de 2008, perto da hora de jantar. Sempre que um homem bom nos deixa o mundo subitamente empobrece, e isso causa-nos tristeza. Mas quando além disso se trata de um grande amigo, de alguém que já pertencia à nossa família, então a nossa tristeza não tem fim. Pois com ele morre uma parte de nós próprios, criando um vazio irreparável nas nossas vidas. A freguesia de Cós fica a dever-lhe também uma constante e apaixonada dedicação, reflectida em vários contributos concretos que a todos nos enriqueceram. O recente restauro dos quadros (representando a Via Sacra) da Igreja de Santa Marta, na Castanheira, deveu-se a ele. Tal como o alerta para o mau estado de conservação da estrutura do Santuário de Nossa Senhora da Luz. Um cuidadoso inventário fotográfico dos bens da Igreja existentes nas várias capelas da freguesia de Cós é também a ele que o devemos. Seria pois da maior justiça que a sua memória ficasse eternamente ligada a tudo quanto fez graciosa e voluntariamente pelo nosso património. O Sr. Elias havia-nos falado recentemente de um projecto que tinha em mente e que, se a família no-lo consentir, havemos também de realizar em sua memória: a exposição de algumas das suas belíssimas fotografias, entre elas uma magnífica colecção realizada em Moçambique durante o seu tempo de militar na guerra colonial. Isso far-nos-á imensamente felizes, tal como o Sr. Elias desejava tanto que estivéssemos. E o favor que ele sempre nos pedia de cada vez que se ausentava poderá assim continuar a ser-lhe concedido, mantendo bem viva a chama da sua alma entre nós. E pedimos-lhe eternamente desculpa por todos aqueles momentos em que não conseguimos estar como ele nos queria.

Raquel Romão
Valdemar Rodrigues


Partilha e Agradecimento


Há uma expressão que diz “ (Esta) pode ir para o Jornal “, isto quando se trata de um acontecimento admirável, perdoem-me a imodéstia, mas não fico bem se não partilhar com os leitores o que mais me surpreendeu até hoje: A morte do meu marido Joaquim Elias Jorge.

Como pessoa de Fé que sou, acredito na vida eterna mas, quando a seis de Outubro de 1974 prometi viver unida a ele até que a morte nos separe, nunca pensei que esta separação chegasse após curtos 33 anos… daí o meu espanto.

Peço aos leitores para me incluírem nas vossas orações para eu poder vencer esta provação.

Tenho recebido as maiores palavras de carinho e apoio, acredito no amor e na amizade, sabia que tinha muitos amigos mas, ainda me surpreenderam com o sacrifício que fizeram para de algum modo me mostrarem solidariedade.

Ao ver amigos que se deslocaram de perto ou longe desde o Algarve, Alentejo, Montijo, Lisboa, Coimbra, Braga… foi comovente, não tenho palavras para agradecer a todos sem distinção do mais novo ao mais idoso.

Os amigos do meu marido são meus amigos e sei que nenhum me leva a mal por destacar apenas três: O Sr. Conogo José Traquina (que veio de Lisboa presidir à celebração), à Raquel e ao Dr. Valdemar que presenciaram de perto este amargo desfecho.

Eterna gratidão a todos.

Ele estará sempre a dar-nos força junto de Deus e como eu disse no dia da celebração fúnebre:

Não é um adeus, é simplesmente até já!

Rosa Carreira Jorge

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Uma bica no Arquivo Distrital de Leiria

Vale a pena visitarem este importante arquivo do nosso distrito cuja honrosa missão, a de preservar e valorizar o património arquivístico de interesse histórico da Região, apoiar tecnicamente a organização de arquivos públicos e privados e promover a divulgação cultural e educativa dos arquivos, merece toda a nossa atenção e apoio, até porque a nível da freguesia de Cós ela vai também de encontro ao nosso objectivo.

Fica pois o convite a conhecerem esta instituição que promove, todas as segundas Quartas-feiras de cada mês, um diálogo frutuoso com a comunidade através do seu programa Uma bica no Arquivo Distrital (ver convite abaixo).


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Convite aos cinéfilos e não só...


SEXTAS DO DOCUMENTÁRIO

Em colaboração com Doclisboa - Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa

CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA


METAMORFOSES

de Bruno Cabral I 48´ I Portugal I 2007

15 FEVEREIRO I SEXTA I 21 H 30

Como sempre no Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça, o Doclisboa e a Câmara Municipal de Alcobaça iniciam o ano de 2008 apresentando uma das obras presentes na última edição do Festival Internacional de Cinema Documental em 2007.

Uma vez por mês e exclusivamente à sexta-feira (data especial dedicada ao documentário), abrem-se mais uma vez as portas às "Sextas do Documentário"; oportunidade única de observar durante os próximos meses alguns dos filmes portugueses mais importantes presentes na última edição (embora não só).

Já no próximo dia 15 de Fevereiro, teremos então "Metamorfoses" uma obra de Bruno Cabral que aborda o quotidiano da Companhia Crinabel Teatro, instituição que ronda as duas décadas de existência, durante a encenação de uma peça inspirada em "Metamorfose" de Franz Kafka.Sessão seguida de debate com o realizador Bruno Cabral, Francisco Brás, director do grupo de teatro da Crinabel, e Luís Rodrigues, coordenador do CEERIA (Centro de Educação Especial, Reabilitação e Integração de Alcobaça).

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segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Ginja de Alcobaça já tem sítio na Internet!

Foi no Blog do nosso amigo Mário Bernardes, o imperdível Terra de Paixão, que soubemos que a velhinha Ginja de Alcobaça jé tem um merecido sítio na Internet. O nosso também amigo Vasco Gomes, que não só a fabrica como também a cultiva, está pois de Parabéns, ao apostar como o tem feito nesta incontornável e deliciosa tradição dos licores alcobacenses. Fica também a ligação para os nossos favoritos.

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sábado, fevereiro 02, 2008

Visitas ao blog do Bazar das Monjas de Coz

Desde que, no início de Dezembro de 2007, instalámos neste blog a plataforma medidora de audiências do Sitemeter, pudemos constatar com grande alegria, e alguma surpresa - convenhamos - a grande afluência de visitantes ao blog. Foram desde então 3 475 visitantes, com um tempo médio de permanência de um minuto e quarenta, como se pode ver na imagem abaixo retirada do Sitemeter (carregue sobre ela para ampliar). O que resulta numa média de 94 visitantes por dia, oriundos dos mais diversos pontos de Portugal (a grande maioria são visitantes nacionais). Estes números aumentam a nossa responsabilidade, e tudo faremos para continuarmos a merecer a vossas visitas. Muito obrigados a todos!

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